sexta-feira, 30 de maio de 2008

FutebOoL


Jornal O Lance [São Paulo] - 23 de maio de 2008 ;}

mulher também entende de futebol, rapaiz.

domingo, 18 de maio de 2008

Por dentro dos vestiários

Lindos, gostosos e Metrosexuais, ELES BATEM UM BOLÃO!

Quem disse que homem não é vaidoso? Pois se você achava isso, é bom ir mudando seus conceitos, os Homens, hoje em dia, em pleno século XXI, estão mais vaidosos do que muitas de nós, mulheres. E se você achava que só os modelos e atores eram assim, se enganou de novo, a vaidade está cada vez mais POR DENTRO DOS VESTIÁRIOS.


Nossas repórteres saíram às ruas e comprovaram: 65% DOS HOMENS SE DECLARAM VAIDOSOS. Hoje em dia isso não é tão ‘incomum’, mas o uso de um termo está deixando os homens um pouco ‘encabulados’ o termo: METROSSEXUAL.
Para começar, o que significa metrossexual para você? Sexo vendido a metro? Gay? Quase homossexual? A definição urbana de Bambi?... Acredite! Essas foram algumas respostas dadas as nossas repórteres. Mas a definição que mais se enquadra para esse termo é: Seres masculinos com grau excessivo de vaidade. Se você é homem, e é vaidoso, você faz parte dos 79% da população masculina brasileira, os Metrossexuais.
A vaidade, que antes era apenas ‘coisa de mulher’, foi muito além disso, e hoje é uma características dos homens, que por sinal, não deixam de ser homens por cuidarem um pouco mais de si mesmo.

Quando se pergunta a alguém um exemplo de metrossexual, a grande maioria irá responder na lata: David Beckham, aquele meia do Real Madrid e da Seleção Inglesa, que é o sonho de consumo de 10 em cada 10 mulheres no planeta, o que comprova que a vaidade está saindo do mundo do sexo frágil e invadindo cada vez mais o mundo do sexo forte.
Mas isso não está acontecendo somente nos países de primeiro mundo, a vaidade também invadiu os gramados daqui, do Brasil.
E quem disse que só os bonitos, apetitosos e poderosos são vaidosos, pode se jogar de uma ponte, por incrível que pareça, os feios também entraram na moda, um exemplo disso é nosso incrível jogador, André, mais conhecido como André Belezinha, apelido dado a ele justamente por sua ‘beleza’, que deixa todas as ‘Marias chuteiras’ loucas em nos treinos do Santos FC. O atacante que entrou na moda do metrossexualismo não gostou nem um pouco do apelido dado a ele, mas só entre nós, que homem não gostaria de ser chamado de Fulano Belezinha, ou Beltrano Gostozinho? Acho bom o senhor André ir se acostumando, pois esse apelido já pegou.

Outro jogador santista que entrou na onda da vaidade foi o atacante Geilson, assim como Ronaldinho Gaúcho, Geilson não mede esforços para cuidar de suas madeixas, que de acordo com seus companheiros de time são as grandes responsáveis por todos os gols de cabeça feitos pelo atacante.
Fãs histéricas, ‘Marias Chuteiras’, são apenas um pouco da vida dos jogadores metrossexuais, e do craque santista Geilson. O que realmente suas fãs querem saber é ‘qual o segredo da perfeição deste cabelo?’. As fãs mais assíduas enviaram diversos e-mails para programas humorísticos e esportivos para saber qual era o segredo, mas não obtiveram muito sucesso.
Intrigadas e sem respostas, as fãs ainda estão na luta e nos contaram que um dia ainda descobrirão o segredo do sucesso do cabelo ‘lambido’ de Geilson, mas o que é certo, é que o segredo está funcionando, Geilson ganha mais fãs pelo seu cabelo, do que Ronaldinho Gaúcho pelo seu futebol.
A lista dos metrossexuais é grande, e nós mulheres não nos importamos muito com isso. Acabou o tempo em que às mulheres deveriam ficar bonitas para seus homens, agora, os homens também se embelezam para as mulheres, e o sexo frágil agradece.



*Lorrane Melo e Kyene Becker em 14/09/06
**Reportagem fictícia (:

FutebOoL

E foi dada a largada...


No último sábado foi dado o apito inicial para o Campeonato Brasileiro de 2008, o nosso Brasileirão. Pela 5ª vez consecutiva em forma de pontos corridos, onde o time mais regular se sagra campeão após 38 rodadas

Dando início a 1ª rodada, o Náutico começou com o pé direito vencendo o, já em crise, Goiás por 2 a 1 nos Aflitos. Na mesma noite, no clássico de tricolores, o Tricolor gaúcho derrotou o São Paulo em pleno Morumbi com um gol no início do 2° tempo. No duelo de campeões estaduais do sábado, o Campeão Mineiro, Cruzeiro, foi até a Bahia e venceu Campeão Baiano, por 2 a 0, deixando de lado a eliminação precoce da Libertadores.

No domingo, contrariando a todos os ‘mães dinah’s’ de plantão, o favoritíssimo Palmeiras, campeão Paulista, perdeu para o ex-segundino Coritiba, campeão Paranaense, por 2 a 0, com uma atuação impecável do trio Michael, Pedro Ken e Hugo. Resultado surpreendente foi o empate entre a Lusa e o Figueirense pelo incrível placar de 5 a 5.Quem ficou no empate também, mas dessa vez sem gols, foi o Fluminense e o Galo, no Mineirão.

O Internacional, poupando seus titulares para a Copa do Brasil, venceu o Vasco em Porto Alegre, pelo magro placar de 1 a 0. Já o Atlético-PR foi à Minas e venceu o recém-promovido à 1ª divisão Ipatinga por 1 a 0. O Botafogo, jogando em casa, não teve muito trabalho para vencer o Sport por 2 a 0. Fechando a primeira rodada, o Flamengo recebeu os reservas do Santos no Maracanã, o time rubro-negro, após a vexatória eliminação da Copa Libertadores, venceu o time paulista por 3 a 1.

O Flamengo lidera o campeonato com 3 pontos, mas com um maior saldo de gols. Lembrando que estamos na 1° rodada, não está nada definido, o que podemos dizer é que o Brasileirão 2008 começou quente, e tudo indica que será um campeonato super-equilibrado. Ainda teremos 37 rodadas e muita, muita emoção.


sexta-feira, 16 de maio de 2008

frases sOoLtas

- como diz o Brito: 'mais feio que jogar criança do 6° andar.'

- como diz o Muricy: 'a bola pune.'

- como diz a Guta: 'larga o jornalismo e fica com o poquer. Las Vegas é muito mais irado que um jornal.'

- como diz a Gabi: 'cuidado com o Cabañas.'

- como diz o Olímpio: 'o mundo não é só dividido em mocinhos e bandidos.'

- como diz a Lorena: 'tá se achando a bala que matou o cachorro lá de casa.'

*idéia retirada do caralhaquatro ;}

1968: o ano que mudou o mundo

O ano de 1968 foi um ano marcante na história mundial. Assassinatos, revoluções, manifestações culturais, prisões... Com tantos acontecimentos relevantes para o mundo atual, foi lançado o livro 1968: o ano que não terminou, de Zuenir Ventura.

Indo do reveillon de 1967 à decretação do Ato Institucional número 5 (AI-5) no dia 13 de dezembro de 1968, ou como Zuenir mesmo disse, “A nossa história começa com um réveillon e termina com algo parecido a uma ressaca — ressaca de uma geração e de uma época.”. Ele conseguiu reconstituir de forma atraente os fatos que abalaram e transformaram o mundo em que vivemos.

No primeiro capítulo ficamos sabendo de tudo o que aconteceu no “Reveillon da Helô”, uma festa ao som de Roberto Carlos, Beatles, Caetano e Chico que mudou o rumo dos relacionamentos da época. Maridos batendo em suas esposas no meio do salão, discussões políticas e a sede de liberdade das mulheres.

Elas, mulheres da geração ‘pra frente’, começaram a se importar mais com elas próprias, atendendo aos seus próprios desejos na hora de se vestir, buscar uma profissão e na hora de escolher seus métodos contraceptivos. Atos que essas ‘guerreiras’ tomaram 40 anos atrás abriram caminho para uma maior igualdade entre homens e mulheres hoje.

Outro fato importante narrado por Zuenir, foi o acontecido no dia 4 de abril, na Praça Pio X, Igreja da Candelária, no dia da missa de 7° dia do estudante Edson Luiz, que havia sido morto com um tiro no peito por um PM. Houve uma grande pancadaria, e só não houve um massacre, segundo Zuenir, por falta de vítimas.

O autor definiu a geração de 68 como “uma nova geração que parecia disposta a deixar a marca de sua presença em todos os campos da História” e conseguiram. O ano de 1968 entrou para a história “senão como exemplo, pelo menos como lição”.

Ética e responsabilidade pra escanteio

Desde o início do século XX com o caso Welles, até os dias de hoje com a falta de imparcialidade dos programas esportivos ao abordar assuntos ligados aos dois times de maior torcida no Brasil, a imprensa - escrita, televisiva e radiofônica - tem sido assombrada pela falta de responsabilidade e ética de uma parcela de seus supostos profissionais.

Responsabilidade e ética, palavras com significados fáceis de serem achadas no dicionário - “obrigação de responder por atos próprios ou alheios ou por alguma coisa que lhe foi confiada” e “conjunto de regras de comportamento consideradas como universalmente válidas” respectivamente – mas não tão fáceis de serem encontradas na vida de um jornalista.

No rádio, o episódio conhecido como “caso Welles”, conseguiu levar 1,2 milhão de americanos à loucura, tudo porque, no ano de 1938, o grupo de Teatro Mercury, liderado por Orson Welles, resolveu fazer uma pegadinha, nem um pouco inocente, com a população dos Estados Unidos: uma guerra entre terráqueos e marcianos travada aqui, na Terra. Tudo não passava de uma novelização radiofônica de “A Guerra dos Mundos”, do escritor inglês H.G. Wells. Seria uma novelização como todas as outras, a não ser pelo fato de que tinha a intenção de fazer com que as pessoas acreditassem que estava mesmo acontecendo uma invasão alienígena. A falta de responsabilidade nesse caso fez com que boa parte da população americana entrasse em desespero.

Na imprensa escrita a história de Stephen Glass, jornalista da revista americana The New Republic, virou filme. O jovem, falante, engraçado e persuasivo escreveu 41 artigos para a revista de bordo do avião do presidente dos Estados Unidos, 27 eram falsos. A farsa durou até que um repórter da revistas concorrente, espantado com tanta criatividade, resolveu checar os dados de um de seus artigos e não encontrou nada. Após investigações descobriu-se que Stephen era uma grande farsa.

Hoje, a imprensa esportiva em geral, abrange temas relacionados apenas aos clubes de maior expressão, maior torcida. Seja por dinheiro, seja por audiência. Um fato bastante curioso foi o ocorrido no ano de 2005 onde o Sport Clube Corinthians Paulista foi direta e indiretamente favorecido dentro e fora de campo, com a "máfia do apito" e a conseqüente anulação de jogos, dos quais alguns o time paulista não havia pontuado. Refeito os jogos, o alvinegro saiu com quatro pontos a mais em relação ao pré-escândalo. Ainda houve a fatídica partida contra o Internacional de Porto Alegre, em que o time gaúcho foi nitidamente prejudicado diante da arbitragem.

O Corinthians se sagrou campeão brasileiro daquele ano, um título, que segundo muitos foi roubado. Apesar dessa série de acontecimentos, alguns jornalistas julgaram o campeonato legítimo e não fraudulento o que agradou a segunda maior torcida do Brasil, mas para muitos, isso não passa de uma opinião parcial, o que fere um dos princípios básicos da ética jornalística: a imparcialidade.

Shattered glass

O preço de uma verdade

Um jovem jornalista americano que inventa reportagens para se manter entre os mais solicitados para publicações. Essa é a vida de Stephen Glass (Hayden Christensen), personagem principal do filme Shattered glass – O preço de uma verdade – de Billy Ray. E o mais surpreendente é que toda essa farsa não é só coisa de cinema americano.

Stephen Glass, 25 anos, jornalista da revista americana The New Republic, era falante, engraçado e persuasivo. Um ótimo rapaz, a não ser pelos atos como jornalista. Durante três anos trabalhando para a revista de bordo do avião do presidente dos Estados Unidos, Steve escreveu 41 artigos, 27 eram falsos.

Tudo estava indo muito bem, até que um repórter da revista concorrente, espantado com tanta criatividade, resolveu checar os dados da reportagem “Paraíso dos Hackers”, escrita por Steve, e não encontrou nada. Após muita investigação chegou-se a conclusão de que todas as impressionantes reportagens do jovem jornalista não passavam de uma farsa.

Steve perdeu seus amigos, o emprego e toda a credibilidade como jornalista. Hoje sua história é utilizada para alertar sobre a falta de ética no jornalismo.

Uma brincadeira bem sem graça

O rádio era o meio de comunicação mais importante da época, Estados Unidos, 1938. Era véspera de Halloween e o mundo estava a um passo da 2ª Grande Guerra. Como se já não bastasse, o grupo de Teatro Mercury, liderado por Orson Welles, resolveu fazer uma pegadinha, nem um pouco inocente, com a população dos Estados Unidos: uma guerra entre terráqueos e marcianos travada aqui, na Terra.

Tudo não passava de uma novelização radiofônica de “A Guerra dos Mundos”, do escritor inglês H. G. Wells. Uma novelização como todas as outras, senão pelo fato de que tinha a intenção de fazer com que as pessoas acreditassem que estava mesmo acontecendo uma invasão alienígena.

E conseguiram. A transmissão levou 1,2 milhão de americanos, dos 6 milhões que ouviram o programa, à “loucura”. Eles rezaram, choraram, acreditaram fielmente que os marcianos estavam na Terra.


Mas isso não é só coisa dos Estados Unidos. O mesmo fato aconteceu aqui no Brasil, em 1971, em São Luís do Maranhão.